“Passar horas e horas em lojas de discos. Ouvir 50 discos maus, ouvir um disco médio, depois ouvir mais 50 maus e talvez ouças um bom se tiveres sorte.”
Publicado no dia 4 de Março de 2023
Nuno Espírito Santo é Stckman. O jovem produtor português nasce em 2002. Foi em Lisboa que cresceu e se apaixonou pela música. Numa Lisboa solarenga, alegre e relaxada. A influência do Skate e do Surf sentem-se à distância na sua música, que foi ganhando cada vez mais elementos de eletrónica underground, techno e house. Em 2021, o Nuno lança o seu álbum de estreia stckman, disco esse que nos transporta para finais de tarde na praia e noites de copos com amigos, bons tempos, portanto. Stckman, além de artista, é, também DJ, sendo normal encontrá-lo a passar discos nas mais variadas festas em Lisboa ou Londres.
Quando em maio de 2022 fomos a Londres fazer entrevistas, o Nuno não hesitou em receber-nos para conversarmos. No dia 12 de maio de 2022, encontrámo-nos no Victoria Park em East London. Falámos sobre o seu percurso, sobre as suas influências e sobre o seu primeiro disco stckman. Esperamos que gostem de ler esta entrevista.
Recomendamos que tenham o Spotify do Stckman aberto ao vosso lado enquanto leem a entrevista, para que possam ouvir qualquer uma das músicas mencionadas, se o desejarem.
Nuno, dirias que a tua música nasce do facto de desde cedo teres andado por Lisboa a experienciar e a descobrir a cidade onde nasceste?
O sítio e as pessoas com quem estou influencia sempre a música que faço. Isso é que define o som que vou fazer. As minhas músicas raramente são feitas só por mim, portanto, costumam ser uma junção da minha energia (feliz, lisboeta e solarenga) com a energia das restantes pessoas presentes na sala. Acredito que a minha sonoridade é o resultado dessa junção.
Claro que as músicas que eu faço em Lisboa são muito mais felizes do que as que eu produzo aqui. Faz parte. Não posso produzir só sons felizes. Sinto que estou a ter um som muito mais real em Londres.
Como é que aprendeste a fazer música?
Depois de tentar todos os programas: o Ableton, o FLStudio e o Logic e não conseguir fazer nada inscrevi-me numas aulas numa escola no Rato. Um professor chamado Tozé, um antigo DJ de Peniche, que dava lá aulas, ensinou-me todas as sextas-feiras ao longo do meu 6º e 7º ano. Nesses dois anos, ele começou por me explicar como fazer música. Só mais tarde, quando já não tinha aulas, com o auxílio do Youtube, é que tudo o que ele me ensinou começou a ser natural para mim. De repente, eu já percebia como fazer música, porque o Tozé já me tinha falado sobre elas. Às vezes ficava uma semana focado apenas numa seção de uma música. Hoje em dia já não o faço, também devido ao facto de não produzir música tão minimalista como dantes.
Consideras que antes tinhas mais atenção ao detalhe?
Ainda tenho. Sou capaz de passar dias e dias nos pormenores que quero acabar. Antigamente, como não sabia tanto, demorava mais tempo a concretizar. Hoje em dia, trabalho mais rápido.
Como é que aprendeste e dominaste essa eficiência e proatividade em estúdio?
Só sei ser assim. Se ficar muito tempo a trabalhar num assunto farto-me. Saber largar ideias é uma das minhas melhores características. Sei dizer “chega” quando sinto que algo não vale a pena. E acho que essa mecânica de saber dizer “chega” fez-me fazer muita coisa diferente. E agora concretizo tudo com mais rapidez.
O que é que achas do estado atual da música?
Acho que o ritmo a que se consome música é muito rápido. Há muita música boa, mas o problema é que existe música em demasia. Se estiveres sempre a lançar música ninguém te vai ligar. É importante deixares o teu trabalho maturar. Ao mesmo tempo, já não existe a cultura de se ouvir um álbum porque ninguém a cria.
Tu criaste essa cultura quando decidiste lançar o teu disco stckman.
Claro. Porque esse é um dos meus objetivos. Aprendi que gosto de ouvir coisas que façam sentido. Quando quero ouvir música, ouço álbuns porque é algo que foi feito para ser ouvido do início ao fim. Aprendi com isso e só faço o que acho ser o mais acertado para mim.
Que influência é que o Tyler, The Creator e os Odd Future tiveram em ti?
Gigante. Descobri-los mudou a minha vida. Passei a ter algo para me reger. Foi muito importante para perceber do que é que gostava. Apesar de não ser o som que procurava, tornou-se num som que passei a procurar.
Descobri os Odd Future por causa do estilo de vida que levavam: pela forma como se vestiam e pelo que faziam. Depois comecei a ouvir a música que produziam, o que me fez perceber o que é realmente música. Não tens de fazer música para os outros, tens de a fazer para ti. Eventualmente as pessoas hão de compreender a tua cena. Tudo o que os Odd Future faziam era bacano porque eram eles a fazê-lo. Além disso, eles só faziam cenas que contrariava tudo o que estava a acontecer na altura.
Como é que começa o teu processo criativo?
Costuma ser um processo partilhado. Se alguém sabe tocar um instrumento, tudo começa com essa pessoa a tocar. Também gosto de usar a minha drum machine para testar ideias. Acho que quantas mais vezes fores para o computador e tentares alguma coisa mais ideias vais ter. Portanto mesmo que não as concretizes no momento, podes sempre explorá-las mais tarde. Se eu mandar 100 coisas à parede deve haver 10 que são boas. Não acabo as 100 claramente, mas se acabar 10 fico contente.
Como é que é o teu processo de descobrir músicas novas para tocares nos teus DJ sets?
Ouvir música e comprar um disco todos os dias. Já encontrei vinys tão bons que me dá vontade de encontrar outros melhores. Fazer digging. Passar horas e horas em lojas de discos. Ouvir 50 discos maus, ouvir um disco médio, depois ouvir mais 50 maus e talvez ouças um bom se tiveres sorte.
Gosto de encontrar música que só existe no formato de vinyl. Isso é do melhor que há. É lindo. Sinto-me bem quando estou em lojas de discos.
Queria abordar contigo o design dos teus primeiros singles. Tinham um design bastante consistente e característico. Como é que surgiu essa ideia?
Inspirei-me num artista de quem gosto muito que é o Mura Masa. A dada altura as capas dele tinham um design com fotografias e texto sobreposto que eu adaptei. Inspirado nele, fiz a minha própria versão. No princípio consegues ver muitas parecenças, mas em cada release vai ganhando um estilo próprio.
No final de 2020 mudaste para um estúdio novo. Até aí o teu estúdio era o teu quarto, certo?
Sim. Mudei-me para um estúdio que era uma escola antiga. Foi um amigo da minha mãe que me emprestou o espaço. Fizemos lá várias festas durante a pandemia. Também fizemos festas em Madrid e chegámos a aparecer nas notícias espanholas. Era tudo feito underground e sem publicidade. Eram umas festas onde toda a gente ia, mas ao mesmo tempo, ninguém ia.
Porque é que sentiste necessidade de sair do teu quarto?
Porque o meu quarto é em casa dos meus pais. Não podia levar quase ninguém ao estúdio. A cena da música é que tens de criar o teu espaço onde podes estar à vontade. É importante poderes ter a liberdade de fazer uma música às cinco da manhã ou às 10 da manhã. Não haver restrições. Eu precisava do meu espaço e agora tenho a minha casa, o que é perfeito. Tenho o meu espaço e ninguém me chateia.
Interlúdio
Esta fotografia foi tirada numa festa que nós fizemos na praia um dia. Just friends. Aqueles eram os sobreviventes. Eu estive a tocar desde as 11 da noite até às 9 da manhã de joelhos na praia. Mas foi épico. Essa foi uma das últimas músicas. Eu disse a toda a gente para se deitarem na areia e foi épico.
O que é que tens feito?
Neste momento estou a fazer muita música. Se for bom vai sair, só não vai sair é já. Tem de haver uma fase de maturação. As músicas que ando a fazer são uma evolução do meu som, mas ainda são semelhantes à sonoridade do stckman. Embora já seja uma evolução. Portanto imagina como é que vai soar daqui a um ano. É importante criar momentos e dares tempo às cenas para elas crescerem. Nem um ano passou desde que lancei o stckman, portanto, não vou estar a pensar em fazer um projeto novo neste momento. Porque isto puxa imenso por ti. As dez músicas foram feitas todas para serem ouvidas do início ao fim. Estive meses e meses a trabalhar a fio para fazer com que isso resultasse.
O teu primeiro EP Fly Away era mais lo-fi. Como é que foi o processo de fazer o EP?
Sim, era mais downtempo. Fiz uma das músicas com o meu primo. Os meus primos inspiram-me a fazer coisas. Porque cada um deles fazia as suas cenas e eu queria destacar-me à minha maneira. Fiz parte desse EP numa viagem à Indonésia com os meus pais e com os meus primos.
Via vídeos dos meus ídolos a produzir em aviões, em hotéis, portanto habituei-me a produzir em qualquer lado. De certa forma, na altura em que fiz o Fly Away, não sabia o que estava a fazer, mas se não tivesse produzido tanta má música e coisas que não faziam sentido, se calhar ainda não teria refinado a minha identidade. Nem sei como é que fiz esse EP soar tão bem.
Em 2017 lançaste uma música no Youtube que se chama “Run”. Qual é a história do poema que aparece no final do vídeo?
O meu primo é videógrafo e fez o videoclip dessa música. Foi uma tarde fixe.
O poema foi escrito pelo meu primo já em Portugal e fala sobre Londres. Ele saiu de Londres para vir para Portugal porque estava farto da vida londrina. No fundo, ele estudava economia e queria era ser realizador. Entretanto, voltou para Portugal e partiu o braço, o que o impediu de fazer surf. Portanto ele só vivia de noite, só saía à noite e já nem via o sol. Ele queria era voltar a estar bom para ir surfar e aproveitar os dias. O poema fala sobre esse momento na vida dele.
“Run” videoclip por João Salgado.
Música por Stckman.
Qual é o conceito por detrás da fotografia da capa do teu álbum?
Para mim uma capa é algo muito importante e, portanto, pensei imenso nisso. O Francisco Narciso é um fotógrafo irmão de um amigo meu com quem eu queria muito colaborar, portanto falei com ele e disse-lhe: “Mano eu tenho esta ideia que é fazer uma chapa épica, montar um estúdio na praia”. O que eu queria era montar um estúdio inicialmente, mas acabou por ser um work-office. Ia ser uma grande torra levar um estúdio para Troia.
No fundo é só uma fotografia bacana. E tem impacto por ser uma fotografia bacana. Não tem de ser mais do que isso. Para mim o objetivo da fotografia da capa é representar o momento em que deves ouvir aquele álbum. Num sítio onde estejas à vontade, um sítio paradisíaco, num carro, ou na praia.
Porque é que escolheste o sample de “You don’t make up for your sins in the church, you do it in the streets, you do it at home” para iniciar o álbum?
Essa frase significa que se não o fizeres, ninguém o vai fazer por ti. O que tu fazes na rua ou em casa demonstra quem és. Podes ir à igreja confessar-te, mas isso não vai mudar nada se não mudares a forma como te comportas na rua ou em casa. No fundo, queria começar o disco com uma mensagem que fosse real e coerente com a minha pessoa.
Qual é a ideia do interlúdio “af radio (interlude)”?
O “af radio (interlude)” usa parte de uma música de um outro álbum que já estava finalizado e que não chegou a sair e que eu quis voltar a usar. Depois pedi a um amigo meu, o Ricky, para tocar baixo. Ele fez free tempo e foi só uma melodia fixe. Faz parte da viagem. Mais para a malta relaxar e muda um bocado o ambiente do álbum.
Quão importante foi lançar um álbum?
Eu não compreendia a importância de um álbum até alguém mo explicar. Alguém me disse que lançar projetos era importante. Teres marcos, momentos em que possas dizer que fizeste coisas. Se eu lançar 10 músicas, não me vou lembrar de nenhuma delas. Já o lançamento de um projeto é um marco. Quero ter uma discografia que denote uma evolução. A minha afirmação como artista é o meu primeiro disco.
Como é que foi a semana do lançamento do stckman?
Uma confusão e uma loucura. Como eu lanço independentemente, sou eu a colocar as músicas nas plataformas e isso demora tempo. Eu tive de adiar o lançamento do disco por causa disso. Ao mesmo tempo foi épico. Épico porque largas o projeto. Deixas de poder trabalhar mais naquilo. Estás ali a trabalhar em algo muito intensamente durante dois anos e meio. E depois lanças. Cada vez que lanço música é uma afirmação de quem é que eu sou. Por isso tenho de ter muito cuidado com o que ponho cá fora.
Como é que foi o processo todo de montar e preparar o teu primeiro concerto?
Foi pensar no que queríamos apresentar, no que queríamos fazer e quem seriam as pessoas necessárias para montar este espetáculo. Depois fomos uns dias para a minha casa na Comporta e ficamos lá a pensar em como seria tocar o meu álbum ao vivo. Desde que começamos a tocar as minhas músicas ao vivo com instrumentos reais, sinto que o disco ganhou imenso: (Stckman a controlar tudo, Kyle Quest a cantar, Velhote do Carmo na guitarra e no baixo, Carl Karlsson nas teclas e Zé Salgado nas teclas e guitarra). Ganha uma dimensão que não tinha. Porque se eu me limitasse a tocar as minhas músicas em DJ sets não ia passar daquilo. Montei a banda com seriedade. Foi exaustivo, nós ensaiámos imenso. E mesmo assim nem sempre sai bem.
Estava a pensar em eventualmente gravar um concerto ao vivo para o Youtube, para me lembrar mais tarde. Gosto de gravar e fotografar os momentos memoráveis. Também tenho tatuagens desses momentos, momentos da minha vida que eu gosto de marcar porque depois levam-me a esses tempos. O meu álbum leva-me à pandemia.
“Remember Nature”. Tens isso tatuado. Porquê?
É o nome do primeiro filme da Afternoon Friends. O final do filme sou eu a fazer a tatuagem. No fundo, eu fi-la para termos um bom final de filme. O Remember Nature só foi exibido uma vez na vida numa festa que nós fizemos no Cosmos. E não vai voltar a ser exibido. Gosto da cena de ter sido uma coisa daquele momento, intensa, que já acabou, mas que foi épica. Quem viu viu. Quem não viu, pena.
Como é que foi trabalhar com o Kyle Quest (Diogo Braga)?
Foi a primeira pessoa com quem colaborei em pessoa e funcionou realmente. Desde a primeira música. Nós trabalhamos muito bem, somos cúmplices e fazemos imensa música juntos. E o facto de estar em Lisboa e ter um estúdio na altura, fez com que trabalhássemos muito bem e passássemos muito tempo juntos, portanto hoje em dia trabalhamos muito bem.
Qual é que é a tua música favorita no álbum?
A melhor música do álbum em termos de sonoridade e construção pop, é a “automatic”. É a que está com mais mudanças e tem duas partes distintas.
A “space disco” é a que eu mais gosto. É mais Stckman. No fundo é o Stckman que eu conheço. E é uma maneira de mostrar quem sou de uma maneira bacana. Esta música nasceu de uma jam com o Carl Karlsson, lá no meu estúdio, de três horas. Peguei em alguns minutos dessa jam e fiz esta música.
O que é que é a Afternoon Friends?
A Afternoon Friends é uma plataforma que criei para me expressar sem ser através do nome Stckman. Tudo o que fizer posso dizer que é da Afternoon Friends. Se quiser criar uma marca chamar-se-á Afternoon Friends, se quiser fazer um filme será pela Afternoon Friends. É um projeto que este momento está um pouco on hold.
O que é que aconteceu ao Afternoon Friends Volume I?
O Afternoon Friends Volume I é algo que vai sair eventualmente. É o grande projeto. Esse vai demorar tempo. É mesmo uma cena grande.
Quais é que são os melhores álbuns de sempre para ti?
Milestones do Miles Davis.
Flowerboy do Tyler, The Creator.
Light Upon The Lake daWhitney.
Tribute To The Martyrs dos Steel Pulse.
Soundtrack from The Duality Double Play de Larry Heard e Loosefingers.
Milestones do Miles Davis.
Flowerboy do Tyler, The Creator.
Light Upon The Lake da Whitney.
Tribute To The Martyrs dos Stell Pulse.
Soundtrack from The Duality Double Play de Larry Heard e Loosefingers.
No que é que consiste o projeto BETWEEN que tu co-fundaste?
A BETWEEN é um bebé que eu tenho agora. São umas festas que organizo com dois amigos meus. O Guigas e o Tomás Portela (Ozmin). São uma evolução das festas que fazíamos no estúdio para algo real, verdadeiro e com um investimento à séria. Nasce da necessidade de haver mais festas em Lisboa. Festas que se vêm muito lá fora e que mal existem na nossa cidade. Queremos que isso seja uma cultura mais recorrente cá. Acima de tudo, pretendemos estabelecer a cultura de ir a festas pelos artistas e pela festa em si. Como somos três, cada um ajuda com os seus pontos mais fortes. Eu não sou uma pessoa boa com números e não sou muito realista. E eles ajudam-me a ter os pés assentes na terra.
O que é que te fez vir para Londres em primeiro lugar?
Eu queria sair de Portugal para ir estudar. Uma das opções era Nova Iorque ou Londres. Por causa da pandemia, ficou Londres porque é mais perto. Também tenho imensos concertos em Lisboa, por isso, é mais fácil assim.
Estou a viver sozinho pela primeira vez. Sou uma pessoa organizada, sei o que posso fazer e não posso fazer. Ando-me aí a aguentar. Acho que não volto para casa tão cedo. Aqui tens um mercado mundial só numa cidade. A 40 minutos de bicicleta estás numa zona de reggae, ou numa zona em que a cena é a música eletrónica. Em Lisboa há tudo, mas em versão pequena. Foi por isso que vim para cá. Vim ganhar dimensão. Esta cidade tem um ritmo muito rápida, eu sou uma pessoa acelerada e gosto de fazer muitas coisas, portanto adequo-me bem a Londres.
No fundo estou em Londres a estudar, a fazer música, a crescer e a evoluir. Para quando lançar alguma coisa, ser uma marca. Ser algo com nível e melhor que a anterior. Aqui em Londres sou só um tipo que vive numa casa, que faz música e que tem um horário seu. No fundo era isso que eu queria. Já não sentia essa normalidade há muito tempo.
Desde a nossa conversa, o Stckman tocou o seu concerto ao vivo, com a sua banda, no Collect Culture Events, Jardim Sonoro, e Web Summit.
O Stckman tocou DJ sets no Nos Alive e Meo Sudoeste, que são dois dos maiores festivais de música em Portugal. O Nuno também tocou alguns sets numa festa da ONQ em Londres, e na festa de NYE no Capitólio.
O seu projecto BETWEEN tem vindo a florescer no último ano. Organizaram várias festas e o Nuno tocou em locais como Musicbox, Doca da Marinha, Tóquio, e Kubu. Esta noite será o primeiro acto de BETWEEN do ano de 2023. O Stckman e Guigas estão-se a preparar para tocar no Musicbox.
Pode não ter lançado música nova nos últimos tempos, mas tem estudado Produção Áudio na SAE em Londres, onde tem refinado o seu som e procurado constantemente novos discos para tocar nos seus sets.
Podem encontrar o Stckman no Instagram.